terça-feira, 26 de março de 2013

A influência indígena na cultura brasileira



Se o Brasil é hoje considerado um país multicultural, devemos isso à herança dos povos indígenas.   A influência desse grande povo à identidade brasileira vai muito além de palavras, objetos, espécies domésticas e técnicas de manejo do ambiente. A constituição do Brasil como um país multicultural se deve, sobretudo, aos grupos indígenas que, ainda hoje, são parte constituinte e atuante da sociedade brasileira.
            - A língua Brasílica
                No Brasil, existem hoje cerca de 180 línguas indígenas diferentes. Desde o século XVI, o contato  entre as línguas nativas e as europeias, sobretudo o português, fomentou processos de transformação linguística por todo o território. Cerca de metade das línguas indígenas existentes na época foi extinta pelo violento processo colonial.
As principais línguas tupi-guarani faladas pelos habitantes do litoral (o tupinambá e o guarani) foram sistematizadas já no início da colonização. Seu uso por missionários jesuítas não se limitava apenas à comunicação com os indígenas, como comprovam as mais de 30 composições líricas e dramáticas escritas em tupinambá por José de Anchieta. Essa língua era chamada de língua brasílica no século XVII e, nos pontos mais longínquos da administração colonial, era usada como língua corrente entre portugueses e seus descendentes (predominantemente mestiços) e escravos africanos.

A língua tupi de São Vicente e do Alto Tietê deu origem à chamada língua geral paulista, falada pelos bandeirantes que, no século XVII, saíram para explorar Minas Gerais, Gioás, Mato Grosso e a Região Sul do país, até ser suplantada pelo português, já no século XVIII.

O tupinambá também deu origem à língua geral amazônica que, a partir do Maranhão, espraiou-se pela calha do rio Amazonas. A língua geral amazônica, atualmente conhecida como nheengatu, ainda hoje é falada na região da bacia do rio Negro.
- Palavras Indígenas
Abaixo, vocês verão algumas palavras de origem indígena absorvidas pela língua portuguesa:

Biboca (do guarani yvyoca) = casa de barro;
Canoa (do caribe canuaua) = embarcação;
Pereba (do guarani peré) = cicatriz, vestígio, mancha;
Pipoca (do guarani popó) = saltar, brincar;
Pitar (do guarani pitá) = fumar;

- A Geografia Tupinambá

            A influência indígena no Brasil é significante a ponte de termos cidades e até mesmo Estados nomeados por palavras indígenas, Tupinambá.
            São alguns dos nomes e seus significados:

                        Araraquara - formigueiro de arará;
Aratuípe - no rio dos caranguejos;
Boraceia - dança;
Butantã - chão duro;
Caraguatatuba - gravatazal;
Comandatuba - feijoal
Ipanema - rio sem vida, sem sorte;
Ipiranga - rio vermelho;
Itaim - pedrinhas;
Itaquaquecetuba - lugar onde há muita taquara-faca;
Jabaquara - esconderijo de fugitivos;
Jacareí - rio dos jacarés;
Jaguariúna - rio preto das onças;
Jundiaí - rio dos bagres;
Moji-Mirim - rio pequeno das cobras;
Paranapiacaba - mirante do mar, lugar onde se vê o mar;
Paraíba - rio ruim;
Pavuna - lagoa escura;
Piracicaba - lugar aonde chegam os peixes;
Sergipe - no rio dos sirirs;
Ubatuba - lugar onde há muita cana para flechas.

- “Curiosidades indígenas”
     - O Dia do índio
O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.
Foi decretado pela ONU o "DIa Panamericano dos povos indígenas"
O museu do índio
 O Museu do Índio do Rio de Janeiro é um órgão científico-cultural da Fundação Nacional do Índio. Foi criado pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro em 1953.
Única instituição oficial no Brasil exclusivamente dedicada às culturas indígenas, tem como objetivo divulgar uma imagem correta, atualizada e desprovida de preconceitos dessas sociedades junto a públicos diversos, despertando, dessa forma, o interesse pela causa indígena.
Seu rico acervo, relativo à maior parte das sociedades indígenas brasileiras contemporâneas, é constituído de 14 000 peças etnográficas; 16 000 publicações nacionais e estrangeiras especializadas em etnologia e outras áreas relacionadas na Biblioteca Marechal Rondon; 50 000 imagens em diversos meios, sendo 3 000 fotografias já digitalizadas e armazenadas em CD-ROMs; cerca de duzentos filmes, vídeos e gravações de som; bem como 500 000 documentos de texto com valor histórico sobre vários grupos indígenas e sobre a política indigenista do Brasil do final do século XIX até os dias de hoje.
Em onze salas do prédio principal, o Museu do Índio organiza mostras temporárias de peças e fotos, usando o acervo guardado em suas reservas técnicas. Nos jardins da instituição, há cinco ambientações: uma casa e roça guarani, cozinha e casa xinguanas além de troncos do ritual xinguano Quarup.

Os Negros do Brasil

- Introdução

Denomina-se a cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil Colonial até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazido pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características da origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.

      Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares.

      Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continue até os dias de hoje.

- A Evolução Histórica

      De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórica, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.


       Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.

       Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.

       Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".

     A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

     Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.
-Religião

     Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.

    Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como da pajelança ameríndia[4]. O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.

   Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge(Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).

   As igrejas pentecostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentecostais acreditam na sua existência, mas como demônios.

   Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como Jorge Amado, Dorival Caymmi,Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia (que frequentavam o terreiro de Mãe Menininha), Gal Costa (que foi iniciada para o Orixá Obaluaye), Mestre Didi (filho da iyalorixá Mãe Senhora), Antonio Risério, Caribé, Fernando Coelho, Gilberto Freyre e José Beniste (que foi iniciado no candomblé ketu).

- Arte
O Alaká africano, conhecido como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, no espaço chamado de Casa do Alaká[5]. Mestre Didi, Alapini (sumo sacerdote) do Culto aos Egungun e Assògbá (supremo sacerdote) do culto deObaluaiyê e Orixás da terra, é também escultor e seu trabalho é voltado inteiramente para a mitologia e arte yorubana.[6] Na pintura foram muitos os pintores e desenhistas que se dedicaram a mostrar a beleza do Candomblé, Umbanda e Batuque em suas telas. Um exemplo é o escultor e pintor argentino Carybé que dedicou boa parte de sua vida no Brasil esculpindo e pintando os Orixás e festas nos mínimos detalhes, suas esculturas podem ser vistas no Museu Afro-Brasileiro e tem alguns livros publicados do seu trabalho. Na fotografia o francês Pierre Fatumbi Verger, que em 1946 conheceu a Bahia e ficou até o último dia de vida, retratou em preto e branco o povo brasileiro e todas as nuances do Candomblé, não satisfeito só em fotografar passou a fazer parte da religião, tanto no Brasil como na África onde foi iniciado como babalawo, ainda em vida iniciou a Fundação Pierre Verger em Salvador, onde se encontra todo seu acervo fotográfico.
-Culinária

    A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências.

-Música e Dança

    A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos.

   A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco,jongo, carimbó, lambada, maxixe, maculelê.

   Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita por afro descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.

   Os mais populares dentre os instrumentos afro brasileiros são o agogô, berimbau e o tambor.






               Por: FERNANDA CHECCHIO - RA: 6814006651
           Anhanguera Educacional - Unidade Taboão da Serra

     Professora: Mônica - Letras/Pedagogia - Multiculturalismo


              Grupo:

 Fernanda C. - RA: 6814006651
 luciana M. de Jesus - RA:6814013716
              Taís Regina N. Maciel - RA: 6814007161Isabella Levai - RA:6276290758



























terça-feira, 19 de março de 2013

Multiculturalismo e suas diferentes abordagens


Para Joe Kincheloe e Shirley Steinberg (1997), o Multiculturalismo pode significar tudo e ao mesmo tempo nada. Quer usado como meta, conceito, atitude, estratégia ou valor, ele costuma refletir-se às intensas mudanças demográficas e culturais que têm "conturbado" as sociedades contemporâneas. 
Por conta da diversidade cultural que marca o mundo de hoje, há significativos efeitos (positivos e negativos), que se evidenciam em todos os espaços sociais, decorrentes de diferenças relativas a raça, etnia, gênero, sexualidade, cultura, religião, classe social, idade, necessidades, especiais ou a outras dinâmicas sociais.
Convém ter sempre presente que o multiculturalismo não nasceu nas universidades e no âmbito acadêmico em geral, pelo contrário, foram as lutas dos grupos sociais discriminados e excluídos, dos movimentos sociais, especialmente os referidos às questões étnicas e, entre eles, de modo particularmente significativos entre nós.
É muito importante distinguirmos duas abordagens fundamentais do multiculturalismo e suas características: uma descritiva e outra propositiva. A primeira afirma que o multiculturalismo seja apenas mais uma de muitas, características das sociedades atuais. Nesta concepção se enfatizam a descrição e a compreensão da construção da configuração multicultural de cada contexto específico. Já a perspectiva propositiva entende o multiculturalismo não simplesmente como um dado da realidade, mas como um mode de atuação, um projeto político-cultural, de um modo de se trabalhar as relações culturais numa determinada sociedade, de conceber políticas públicas na perspectiva de radicalização da democracia, assim como de construir estratégias pedagógicas nesta perspectiva.
Neste contexto, cabe avaliarmos três diferentes e muito importantes, abordagens do multiculturalismo que se encaixa dentro da perspectiva propositiva. São elas:
- Multiculturalismo assimilacionista;
- Multiculturalismo diferencialista;
-Multiculturalismo interativo (interculturalidade).
A abordagem assimilacionista parte da afirmação de que vivemos em uma sociedade multicultural, no sentido descritivo. Nessa sociedade multicultural não existe igualdade de oportunidade para todos. Grupos, como: indígenas, negros, homossexuais, pessoas oriundas (de outros países, de diferentes classes sociais, deficientes, que não tem o mesmo acesso a determinadas funções e serviços, bens, etc), brancos (considerados normais), e com elevados níveis de escolarização. Uma política assimilacionista favorece para que todos se integrem na sociedade e sejam incorporados a cultura hegemônica. Procura-se integrar os grupos marginalizados e discriminados aos valores, mentalidades, conhecimentos socialmente valorizados pela cultura hegemônica. Ou seja, ela defende o projeto de afirmar uma "cultura comum", a cultura hegemônica, e, em nome dele, deslegitima dialetos, saberes, línguas, crenças, valores "diferentes", pertencentes aos grupos subordinados, considerados inferiores, explícita ou implicitamente.
Um segunda Concepção pode ser denominada de multiculturalismo diferencialista. Esta abordagem parte da afirmação de que quando se enfatiza a assimilação termina-se por negar a diferença ou por silenciá--la. Propõe  então colocar a ênfase no reconhecimento das diferenças. Para garantir a expressão das diferentes identidades culturais presentes num determinado contexto afirma ser necessário garantir espaços próprios e específicos para que essas possam expressar-se com liberdade e coletividade.
Algumas características  especificam a perspectiva intercultural. A primeira e básica, é a promoção deliberada das inter-relação entre diferentes grupos culturais presentes em uma determinada sociedade.Neste sentido, esta posição se situa em confronto com todas as visões diferencialistas que favorecem processos radicais de afirmação de identidades culturais específicas, assim como as perspectivas assimilacionistas que não valorizam a explicitação da riqueza das diferenças culturais.
Por outro lado, rompe com uma visão essencialista das culturas e das identidades culturais, segunda importante característica desta abordagem.
A terceira, está constituída pela afirmação de que na sociedades em que vivemos os processos de hibridização cultural são intensos e mobilizadores da construção de identidades abertas, em construção permanente, o que supõe que as culturas não são "puras".
Uma última característica, é a questão que diz respeito ao  fato de não desvincular as questões da diferença e da desigualdade presentes hoje de modo particularmente conflitivo, tanto no plano mundial quanto em cada sociedade.

Por: Fernanda Checchio - RA: 6814006651

Disciplina: Multiculturalismo - Professora: Mônica - 1º Semestre Letras
ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDADE TABOÃO DA SERRA
                                                             Grupo: Fernanda Checchio - RA: 6814006651
Taís Regina N. Maciel - RA: 6814007161
Luciana Moreira de Jesus - RA: 681401371

segunda-feira, 11 de março de 2013

Sejam Bem vindos!!!


Sejam bem vindos (as) ao Blog: "Sou diferente: E daí?".

Nosso intuito neste Blog, é chamar a atenção dos jovens, adolescentes e até mesmo adultos para a questão da Igualdade Social. Muito se fala sobre "ela", porém pouco se vive.
Nos deparamos diariamente com situações que nos levam a crer que esta "velha questão" sempre será uma questão atual e real em nossa sociedade ; algo que, infelizmente, acompanha as novas gerações.
Quando abordamos o tema: Desigualdade Social, o primeiro pensamento que nos vem a mente é a velha discriminação a qual a nossa sociedade submete os mais pobres. Porém, esta não é a única, nem a mais importante questão que temos de discutir e combater.
A discriminação contra: negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, auditivos e visuais, as diferentes religiões, estrutura física (gordo/magro; obeso/anoréxico), entre muitas outras, são o que vem nos preocupando e causando sérios problemas e situações desconfortáveis em todo o mundo, porém eis seus principais alvos: ESCOLAS.

Sabemos que dificilmente o preconceito será um caso extinto no mundo, mas quanto mais rápido for combatido em seu ambiente de estudo, trabalho e até mesmo em sua família, mais livre você, e quem está ao seu redor, será. Sim, pois liberdade não se resume só ao direito de ir e vir; muito pelo contrário, a liberdade começa dentro de você; LIBERTE A SUA MENTE!

"Independente de sua religião ou crença, de uma coisa esteja certo: Deus não tem filhos prediletos e sim filhos que o preferem. Ele te ama e te aceita como você é e, estará sempre de braços abertos para te receber. Nunca, jamais, Deus te julgará pela cor de sua pele, pela deficiência ou por qualquer coisa que possa ser diferente, aos nossos olhos, em você.Ele te julgará pelos sentimentos do seu coação. Quem dera, nós, seres humanos, seguíssemos este exemplo. Quão melhor seria o mundo".

Boa noite a todos...

Fernanda C. RA 6814006651