domingo, 28 de abril de 2013

Sexualidade em Sala de Aula

Sexualidade Infantil


Quando falamos em sexualidade, a primeira coisa que nos vem a mente é: SEXO; imagine então, o que pensam os pais de nossos alunos quando mencionamos o termo sexualidade infantil? De certo teriam o mesmo pensamento, ou melhor dizendo, o mesmo preconceito, devido a falta de informação.

Em geral este tema continua sendo um tabu em sala de aula, embora seja muito frequentemente debatido fora dela. Vale ser ressaltado que, para darmos fim ao preconceito em relação a este assunto, precisamos conscientizar as pessoas de que os corpos que adentram as salas de aula, são corpos que não possuem desejo, não se vinculam a prazeres eróticos e, na verdade, não existem como forças constituitivas de quem somos nas práticas sociais. Em sala de aula entram corpos que não tem desejo, não pensam em sexo ou que são, especialmente, dessexualizados.

Talvez como nunca antes, os discursos escolares estão sendo construídos em diálogo constante, abordando questões relativas à sexualidade. Já que a TV ( um grande meio de comunicação visual e de entretenimento) está cada vez mais sexualizada, fica um pouco mais fácil aos lecionadores, infiltrarem em suas matrizes de ensino o importantíssimo assunto: sexualidade infantil. (O que não significa que o tema tenha se tornado muito comum em sala de aula. Acredite, ele ainda gera polêmica).

Tornou-se muito comum também o assunto que até ontem era "raro" -  digamos assim -  de se ouvir ou se
discutir: homossexualidade. Hoje em dia, tornou-se comum a homossexualidade e os estilos de vida adotados pelos casais homossexuais, tal como tem se tornado comum a prática da mudança de sexo, de travestir-se e  a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Vemos com frequência na televisão, casos como o da pequena atriz que viveu a personagem Ágata em Avenida Brasil, Ana Karolina Lannes, que é criada por seu tio e seu parceiro.

As práticas cotidianas nas escolas, que os educadores tão bem conhecem, mostram que a sexualidade perpassam de modo crucial os significados que circulam no contexto escolar. Os professores, profissionais da educação no geral, necessitam de um certo conhecimento para lidar com assuntos deste tipo e situações como: perguntas inusitadas ou atitudes fora do normal. O educador não pode e nem deve sentir-se perdido ou envolvido por uma situação embaraçosa, pois temos de ter a consciência, por causa da natureza de nosso trabalho, que as crianças passam maior parte de sua infância na escola e que ali absorvem tudo o que falamos e fazemos, o que torna a escola uma agência importantíssima na constituição de quem somos ou seremos; a maneira como agimos ou falamos influenciará a quem nos vê e nos ouve, em seu futuro.

Por este motivo, visamos a importância deste tema ser debatido em sala de aula, antes de ser conhecido por nossos pequeninos pelo "mundo à fora", onde aprenderam as coisas de maneira corrompida, pois não são todos os pais que conversam com seus filhos ou que pensam ser importante tem com eles esta conversa.

Fernanda Checchio - RA: 6814006651 - Letras 1 Semestre

Nenhum comentário:

Postar um comentário